Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

25 de junho de 2013

Não há Feira, mas há escritores

Gostei do testemunho da Sofia Teixeira, no Morrighan, sobre o que se passou no Porto, no sábado.

E não se esqueçam: a 29 de Junho, há mais escritores na Avenida dos Aliados!


4 comentários:

Ângelo Marques disse...

infelizmente ainda continuamos agarrados a uns certos sulistas elitistas, como um nortenho uma vez referiu, sem ele se sentir sulista pelos mais nortenhos que ele.
toda esta briguinha porto/lisboa já mais que enjoa, até é repugnante para o resto daquilo que designam como país.

Cristina Torrão disse...

Troque-me isso por miúdos, Ângelo! Acha que esta iniciativa serve apenas para afrontar Lisboa? Ou já a decisão de Rui Rio foi uma maneira de se desmarcar da capital?
Esclareça-me! E não tenha receio. Eu sou neutra, moro no estrangeiro há 21 anos ;)

Ângelo Marques disse...

Olá Cristina,
Ambos sabemos que vivemos num país bipolar e que estas "guerrilhas" estão sempre a acontecer. A organização da feira de Lisboa (não sei quem é nem tenho mínimo interesse) altera as datas da feira para as datas que lhe convêm, literalmente conforme o tempo, não respeitando ninguém, talvez por pensarem ter um peso maior no panorama literário, a isto eles chamam dever cultural que subentende-se como oportunidade economicista, então visto deste prisma acho bem que o evento do Porto não se realize pois estranhamente a feira de Lisboa altera as datas para datas "normais" do evento do Porto... coincidências, nahhh.
Quanto aso ditos autores que vão tentar salvar a feira que o façam em Beja, Viana, Covilhã, etc... pois o Porto já está bem cheinho de eventos culturais e têm poder ($$) para organizar outros tantos.

Ou seja acho que é uma birra, com razão, do R.R. (alguém tem de perder e esses serão os leitores) mas que deve de uma vez ser esclarecida.
Aos autores deixem-se de vedetismo e arrisquem estarem noutra localidade do país nem que seja para agradar a um único fã.

Cristina Torrão disse...

Tudo isto prova que as editoras consideram os livros mais como negócio do que como meio cultural. Claro que elas têm de viver, mas é verdade que se podiam esforçar mais por divulgar as suas obras noutros pontos do país.
A triste realidade é que, de facto, se vendem muito mais livros em Lisboa do que no Porto, ou em qualquer outra cidade. Mas isso devia ser razão para que as editoras investissem mais noutros lados, em vez de fazerem o contrário.
E admito que seria bonito ver uma iniciativa de escritores deste género noutras cidades.