Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

22 de novembro de 2013

O aspirador na floresta

Encontrar um aspirador num caminho florestal não é nada agradável. Que o diga a Lucy! Passeávamos com ela, no meio da Natureza, quando, ao fazer uma curva, deparámos com a silhueta de um aspirador deitado fora, a cerca de vinte metros. Aquele volume, tão parecido com o corpo de um qualquer animal, com um cano à frente, tipo tromba de elefante, criou suspeitas na cadelita. Ficou com medo, começou a andar de um lado para o outro, a rosnar, sem se querer aproximar.

Disse ao meu marido: «vai pôr-te ao lado do aspirador, enquanto eu fico ao pé dela». Ele assim fez. Lá chegado, chamou por ela e a Lucy quase se atreveu a ir ter com ele. Mas, depois de alguns passos, a mesma hesitação. Quem disse que devíamos confiar num aspirador? Afinal, ela não morre de amores por tais maquinetas. Até porque ainda não tem bem a certeza se o aspirador cá de casa se move por iniciativa própria, ou apenas quando é acionado por mim...

Pois, mas estávamos naquele impasse. Foi quando tive uma ideia e disse ao Horst: «Põe um pé em cima do aspirador, assim, numa pose de caçador que se orgulha da sua presa». E não é que deu resultado? A cadelita correu logo ao encontro dele. Depois de um curto exame, deu o aspirador como inofensivo e continuou o seu caminho.

É preciso usar de psicologia canina ;-)
E sou da opinião da Lucy:


 - Um aparelho daqueles não tem nada que estar no meio da floresta, haverá outros sítios mais próprios para nos livrarmos de um aspirador velho...


5 comentários:

Anónimo disse...

Tem graciosidade, este texto.

ABC

Cristina Torrão disse...

Obrigada, António :)
Foi escrito à pressa...

Cristina Torrão disse...

Olá, fallorca :)

fallorca disse...

Venho cá mais vezes do que julgas.
Tens de usar o "extraordinário" processo controlador da relógio de cuco; topas?

Cristina Torrão disse...

Às vezes, vou às estatísticas, onde se pode ver a origem dos "clics". Mas é raro. É a isso que te referes?