Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

18 de julho de 2014

Prólogo

«Todo o passado é prólogo. Ninguém pode fugir à sua essência, escapar ao ontem».*

Palavras de Dennis Lehane e ideia subjacente a todos os seus romances. Lehane é o autor de Mystic River, adaptado ao cinema por Clint Eastwood.

* Traduzido do alemão, a partir de uma entrevista a Dennis Lehane


5 comentários:

Bartolomeu disse...

Não tenho o habito de apostar e, quando o quebro, normalmente, perco. Mais uma vez vou atraiçoar a minha regra e apostar. Aposto que Mr. Jacques de la Palice afirmaria o mesmo que Mr. Dennis...

Cristina Torrão disse...

Mas então é tão evidente que a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar isto. Muita gente insiste em que o passado está morto e enterrado. Não está, nunca está.

Cristina Torrão disse...

E eu lembrei-me da minha Jacinta: «Somos o nosso passado» ;)

Bartolomeu disse...

Peço-te desculpa, Cristina, mas não podes fundamentar a tese do Denis, no exemplo tirado da tua Jacinta. A Jacinta foi uma mulher ímpar no seu tempo e ainda hoje podemos acreditar que pouquíssimas mulheres teriam a coragem de agir como ela; criando e reinventando as suas próprias vidas, não se rendendo a imposições sociais, religiosas, familiares, etc. Ainda para mais, foi uma mulher que teve de partilhar um tempo da sua vida com um palhaçote chamado Bartolomeu. Isso, só por si já é um diploma de coragem de vida capaz de pedir messas a qualquer tratado filosófico.
;) ;) ;)

Cristina Torrão disse...

Bem, há Bartolomeus e Bartolomeus ;)