«Ali estava a prova do que Sara amiúde me dizia: Deus está
morto, ou foi um sonho nosso, para termos quem nos amparasse, protegesse,
valesse nas nossas necessidades; porém estamos sozinhos no Mundo, não imagino
porquê nem para quê, e nem sequer o tempo podemos fazer correr ao contrário,
para que eu emende cada um dos meus erros e desvarios e possa um dia
desaparecer quente, aconchegado, feliz, de volta ao útero de minha mãe».
Excerto do romance ainda não publicado
Como Um Rio , de
José Cipriano Catarino, que o autor gentilmente me pôs à disposição.
Muito obrigado!
ResponderEliminarDe nada.
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