tag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post5270489182255209813..comments2024-02-23T18:24:49.887+00:00Comments on Andanças Medievais: Um ato de amorCristina Torrãohttp://www.blogger.com/profile/04033722926903869998noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-87555289466969618882014-02-15T20:03:10.871+00:002014-02-15T20:03:10.871+00:00De acordo, Manuel. O mais importante é fazermos aq...De acordo, Manuel. O mais importante é fazermos aquilo de que gostamos.Cristina Torrãohttps://www.blogger.com/profile/04033722926903869998noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-73563074149500448692014-02-14T21:22:04.587+00:002014-02-14T21:22:04.587+00:00Obrigado pela visita.
Aos que passam despercebido...Obrigado pela visita.<br /><br />Aos que passam despercebidos chamam-lhes amadores - eu sou amador por aquilo que escrevo nos meus blogues e porque não tiro proveito monetário disso. A este amadorismo chama-se amor ao que se gosta. Aprecio todas as pessoas que encontram no amadorismo o refugio da rotina, o desejo de concretizar um projeto diferente - uma vontade em fazer algo para não ficar na inércia. Esse amadorismo em nada está relacionado com a falta de qualidade, pois nos anónimos há muita qualidade de escrita, de arte, musical. Por vezes, vivemos num mundo formatado para os tops e são mais dignos de valorização esses, independentemente do trabalho e do esforço que tiveram.<br /><br />Mas, tal não deve ser motivo para que quem gosta, quem tem jeito, dom ou outra coisa qualquer se sinta inibido de fazer e gozar do seu talento por amor.<br /><br />Cumprimentos,<br />Manuel Joaquim SousaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-9943468202544212442014-02-14T11:33:22.388+00:002014-02-14T11:33:22.388+00:00Sim, Bartô, é preciso ter em conta que os riscos s...Sim, Bartô, é preciso ter em conta que os riscos são elevados. E tem de haver seleção. Mas noto uma certa falta de humildade em alguns protagonistas deste negócio da escrita. Enfim, é como em todo o lado...<br />Gostei dessa da conjução astral ;)<br /><br />Pois é, Daniel, se o talento fosse tudo... Há toda uma série de outras condicionantes que ditam o sucesso, ou a falta dele. E muitas pessoas nem têm hipóteses de revelar o seu talento.<br /><br />Olá Manuel, desde que resolvi ir também para o FB tenho descurado a leitura dos blogues que sigo. Tomo nota e hei de ir ao seu ;)Cristina Torrãohttps://www.blogger.com/profile/04033722926903869998noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-52769820940921897272014-02-14T04:28:18.852+00:002014-02-14T04:28:18.852+00:00Acabado de escrever e publicar, aqui fica a sugest...Acabado de escrever e publicar, aqui fica a sugestão de leitura no meu blogue<br /><br />http://bloguedomanel.blogs.sapo.pt/o-encontro-na-estacao-de-comboio-o-amor-71099<br /><br />Cumprimentos,<br />Manuel Joaquim SousaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-9094931929407069242014-02-13T22:19:16.744+00:002014-02-13T22:19:16.744+00:00muito bem, mesmo! Aguardo pela obra e autografo.
...muito bem, mesmo! Aguardo pela obra e autografo.<br /><br />Tens toda a razão em relação a quem quer aprender mais, que tendo muito ou pouco talento, precisa de ferramentas para expor o que imagina.<br /><br />Ainda um dia deste, em troca de ideias com um amigo, disse-lhe que eu não sou como muitos que, segundo eles próprios, tudo o que fazem é por talento natural. Sou levado a acreditar que alguns em bebé prepararam o próprio biberão e liam os Lusíadas ao mesmo tempo. <br /><br />mais uma vez, muito bem, Cristina. Daniel Santoshttp://qualquercoisa.blogs.sapo.pt/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-91455664847513542922014-02-13T20:24:32.389+00:002014-02-13T20:24:32.389+00:00Pois não sei ao certo que vontade move todos os qu...Pois não sei ao certo que vontade move todos os que escrevem, todos os que editam, todos os que compram e... aqueles que leem.<br />Nota-se uma postura bastante elitista, em todos. Muitos autores escrevem tentando atingir um público-alvo, através de editoras também elas elitistas. A edição de um livro tem custos elevados, por isso, as editoras só arriscam publicar nomes sonantes, que já tenham prémios ganhos nos currículos, de preferência que já tenham sido traduzidos em vários países, etc.<br />Assim, quase nunca a dedicação, a pesquisa, as deslocações, as horas ao computador, são equacionadas, tão pouco o resultado final, mesmo que de elevada qualidade. Mas, basta um pequeno nada, para que tudo se altere e de um livro para o outro, o autor passe dos 700€/ano, para os 700.000... é tudo uma questão de conjunção astral...<br />;)Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-40106067258111307932014-02-13T18:36:32.869+00:002014-02-13T18:36:32.869+00:00Que linda história, Bartolomeu :)
São esses os ver...Que linda história, Bartolomeu :)<br />São esses os verdadeiros artistas, aqueles que o fazem como um ato de amor. Seja livro, escultura, pintura, etc. O que eu acho é que a nossa sociedade é muito elitista e materialista, desprezando todos aqueles que não têm nomes sonantes ou não dão dinheiro. Quem ama a sua arte, não o faz por dinheiro. Por reconhecimento, talvez sim, o reconhecimento será mais importante. Mas também é relativo. Talvez para esse senhor fosse reconhecimento suficiente dar alegria às crianças que brincaram com os seus bonecos.Cristina Torrãohttps://www.blogger.com/profile/04033722926903869998noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3006276562512982828.post-62304871070668217712014-02-13T15:50:49.906+00:002014-02-13T15:50:49.906+00:00Conheci um homem, na zona de Sintra, que executava...Conheci um homem, na zona de Sintra, que executava peças em madeira, que representavam cenas rurais dos trabalhos tradicionais. Entre varias centenas, podíamos ver o lavrador que segurava a rabiça do arado puxado por um animal, a lavadeira, a tecedeira, a padeira, o pescador, o professor e os alunos sentados nas carteiras, o sapateiro, o boticário, etc. Este homem, já de muita idade e sem qualquer sinal exterior de riqueza, trabalhava numa pequena casa centenária, junto à estrada, onde expunha toda a sua obra. Esta casa tinha sempre a porta aberta e qualquer um podia entrar, observar, apreciar, aprender e conversar. Só não podia comprar, porque o artesão não vendia. Dizia ele, sem tirar os olhos do pedaço de madeira e do canivete com que a talhava, que cada uma daquelas esculturas representava para ele uma pessoa de família e que, a família não se vende. Visitei-o várias vezes. Numa delas, soube que estava prestes a completar a idade de 90 anos, que toda a vida tinha trabalhado no campo e nas horas livres, talhava bonecos na madeira, os quais entregava às crianças a quem os pais não podiam comprar brinquedos. Agora, já nenhuma criança brinca com estas coisas, querem outro género de brinquedos...<br />Também este homem entendia a sua arte e o resultado dela, como um ato de amor. Amor por aquilo que já vivera e amor aos bonecos em si mesmo.Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.com