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3 de agosto de 2012

Pré-Publicação #12


Prometeu-se que, dali em diante, resolveria pela sua cabeça tudo o que a ela dissesse respeito. Não mais se deixaria guiar e subjugar por uma família que não mostrava interesse por si, pelos seus desejos e pela sua felicidade. E notava como essa resolução, essa vontade indomável de tomar as rédeas nas próprias mãos, lhe dava uma força incrível. Sentia-se eufórica, como se tivesse vivido de asas presas e descobrisse, de repente, que as amarras não passavam de uma fraude.

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