Encontrar um aspirador num caminho florestal não é nada agradável. Que o diga a Lucy! Passeávamos com ela, no meio da Natureza, quando, ao fazer uma curva, deparámos com a silhueta de um aspirador deitado fora, a cerca de vinte metros. Aquele volume, tão parecido com o corpo de um qualquer animal, com um cano à frente, tipo tromba de elefante, criou suspeitas na cadelita. Ficou com medo, começou a andar de um lado para o outro, a rosnar, sem se querer aproximar.
Disse ao meu marido: «vai pôr-te ao lado do aspirador, enquanto eu fico ao pé dela». Ele assim fez. Lá chegado, chamou por ela e a Lucy quase se atreveu a ir ter com ele. Mas, depois de alguns passos, a mesma hesitação. Quem disse que devíamos confiar num aspirador? Afinal, ela não morre de amores por tais maquinetas. Até porque ainda não tem bem a certeza se o aspirador cá de casa se move por iniciativa própria, ou apenas quando é acionado por mim...
Pois, mas estávamos naquele impasse. Foi quando tive uma ideia e disse ao Horst: «Põe um pé em cima do aspirador, assim, numa pose de caçador que se orgulha da sua presa». E não é que deu resultado? A cadelita correu logo ao encontro dele. Depois de um curto exame, deu o aspirador como inofensivo e continuou o seu caminho.
É preciso usar de psicologia canina ;-)
E sou da opinião da Lucy:
- Um aparelho daqueles não tem nada que estar no meio da floresta, haverá outros sítios mais próprios para nos livrarmos de um aspirador velho...
Tem graciosidade, este texto.
ResponderEliminarABC
Obrigada, António :)
ResponderEliminarFoi escrito à pressa...
Olá, fallorca :)
ResponderEliminarVenho cá mais vezes do que julgas.
ResponderEliminarTens de usar o "extraordinário" processo controlador da relógio de cuco; topas?
Às vezes, vou às estatísticas, onde se pode ver a origem dos "clics". Mas é raro. É a isso que te referes?
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