A 12 de Novembro de 1288 foi redigida, em Montemor-o-Novo, a carta ao
papa Nicolau IV, pedindo autorização para a criação do Estudo Geral das
Ciências em Lisboa (percursor da Universidade). Além de Dom Dinis,
assinaram a carta o abade do mosteiro de Alcobaça, os priores de Santa
Cruz de Coimbra e de São Vicente de Lisboa e os superiores de vinte e
quatro igrejas e conventos do reino. Suplicaram a aprovação e
«confirmação de uma obra tão pia e louvável», já que o Estudo Geral
devia albergar estudantes sem posses, impedidos de irem para
universidades estrangeiras.
O Estudo Geral das Ciências de Lisboa é aprovado pelo papa em Agosto de 1290.
Terá
sido igualmente nesta altura que Dom Dinis resolveu usar o Português
nos documentos oficiais da chancelaria, normalmente redigidos em latim
ou em galaico-português, a língua que se falava no início da fundação do
reino, que era ainda igualmente usada na poesia trovadoresca.
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