Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

19 de outubro de 2014

Vale a pena ler (1)

Inicio hoje uma rubrica em que transcrevo posts de outros blogues que me tocaram particularmente. A inaugurá-la, um texto de Céu Mota n' A Voz da Girafa, com o título O Nome:

 
Digam-se os nomes. O nome dela e o nome dele!
Diga-se Afonso Reis Cabral, o jovem de 24 anos que ganhou o Prémio Leya 2014 com o romance O Meu Irmão. A história é entre dois irmãos... um deles com síndrome de Down... Não se fiquem pela designação «trineto de Eça». Ele é Afonso, já um escritor por mérito. Sim, descendente do autor de Os Maias, mas que isso não lhe pese demais...
Digam, descubram, perguntem pelo nome da menina de 13 anos que amava os irmãos. Tanto, que deu a vida pelos quatro, não apenas um, mas 4 ( o mais novo que salvou tinha 3 anos)!! Subiu e desceu escadas para e do 2º andar para resgatar todos. Da última vez que desceste já te trouxeram no colo... 
(«A minha filha tem 12» - pensei). 
Tinhas, menina, um pesado fardo às costas, uma enorme responsabilidade: levavas os teus irmãos à escola e tratavas deles. Bem, muito bem. Salvaste-lhes a vida.
Onde estavam os teus pais," menina lindíssima"? Os teus pais não te mereciam (desculpa-me o desabafo).
Parabéns ao Afonso (para escrever também é preciso muita coragem). 
Parabéns menina!! Não sei o teu nome, não nos dizem, mas é uma heroína real! Gostava muito de te ter conhecido. Fica bem.
 
 

1 comentário:

  1. Uma história repartida em inúmeros "ses" "quês" e "por quês" que nunca serão entendidos na sua verdadeira e real dimensão.
    De verdadeiro nesta história, somente a morte da menina que salvou da morte, os irmãos.

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