Desta vez, o objeto, de fabrico inglês, com 500 quilos de peso, foi encontrado em obras na auto-estrada A3, entre Würzburg e Frankfurt. Diga-se de passagem que as auto-estradas alemãs estão constantemente congestionadas, filas de 3 a 7 km são frequentes. Desta vez, com o corte do troço, atingiram-se filas até 20 km. Também o aeroporto de Frankfurt, um dos maiores do mundo, esteve sujeito a restrições, já que o local do achado é sobrevoado pelos aviões que se fazem a uma das pistas de aterragem.
Na Alemanha, há especialistas em desativar estas bombas, prontos a atuar em qualquer momento. Mas a desativação foi impossível, neste caso. A bomba era dotada de um complexo sistema de detonação que evitou a sua explosão imediata, ao ser lançada do avião. Decidiu-se pela sua explosão controlada. A zona foi evacuada num raio de 1000 metros, a detonação ocorreu como o previsto e originou uma cratera de 25 metros de comprimento e 3 de profundidade.
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As pessoas evacuadas puderam regressar às suas casas e o aeroporto de Frankfurt retomou a sua atividade normal. Mas escusado será dizer que o troço da auto-estrada ficará interrompido por bastante tempo.
Imagino... ou melhor; não imagino, o que fariam as autoridades portuguesas, se um desses engenhos fosse por uma qualquer imponderável razão, encontrada cá no território. Assim numa breve suposição, penso que seria apresentada à AR uma proposta para criação de uma comissão de técnicos, engenheiros de explosivos, geólogos, arqueólogos, altas patentes dos 3 ramos das forças armadas, bombeiros, proteção civil, ambientalistas e videntes para estudar, classificar e apresentar um projeto de desativação e remoção do engenho. Seria também apresentada a proposta de criação e nomeação de uma comissão de acompanhamento e fiscalização dos trabalhos e relatórios elaborados pela outra comissão. Estas propostas seriam discutidas no parlamento em variadíssimas sessões extraordinárias e seria criado um gabinete para estudar as conclusões de cada reunião, elaborar relatórios e proceder à sua apresentação à comissão de estratégia e de interligação entre todas as comissões.
ResponderEliminarEntretanto, o trânsito seria parcialmente interrompido devido a umas pontas de ferro espetadas no solo em volta do engenho, e marcadas com uma fita de plástico listada de branco e vermelho. Depois, era só esperar que a bomba oxidasse, ou que algum incauto mirone atirasse uma pedra que afizesse detonar... lá pás calendas ainda haveria bomba, comissões e trânsito condicionado.
:D
ResponderEliminarBem, o nosso país não está preparado, ao contrário da Alemanha, pois, como disse, achados destes não são grande raridade.
Mas lá que íamos complicar, isso íamos ;) E depois de tudo isso que disseste, só contratando espcialistas estrangeiros o problema se resolveria. Em seguida, demoraria vários anos a consertar a estrada e só o faríamos depois de virem os dinheiros de Bruxelas ;)
Nem mais!
ResponderEliminarDeve ser por sermos portadores genéticos destas lusas características, que os (as) alemães apreciam tanto a nossa terra e a nossa gente (bombas à parte). ;)
Ai, lá isso gostam... ;)
ResponderEliminarÉ um bocado andar sempre com o coração nas mãos...
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