Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

15 de agosto de 2014

E viva a bicicleta!

No Jardim do Calém, Foz do Douro, Porto
O paulofski, do blogue na bicicleta, deixou, neste meu post, estas interessantes informações sobre a situação dos ciclistas em Portugal, com destaque para o Grande Porto. São boas notícias e a opinião do paulofski coincide com a minha, por isso, aqui deixo o comentário (quase) na íntegra. A fotografia que ilustra este texto também é dele.

«Apesar de estarmos ainda bem atrás de outras sociedades europeias no que se refere ao uso da bicicleta, ver muitas pessoas que utilizam a bicicleta nas suas deslocações diárias passou a ser uma coisa rotineira, tanto aqui no Porto como em concelhos vizinhos, em Gaia e Matosinhos por exemplo. Há por cá muitos novos ciclistas, e ainda outros que já o eram mas que passaram a andar na cidade. Os ciclistas urbanos são em número cada vez maior. A sua presença alastra por todas as cidades portuguesas, mesmo nas mais sinuosas e inclinadas por colinas ou nas mais fustigadas pela pressão automobilística. Com as recentes alterações ao Código de Estrada, automobilistas e ciclistas passaram a estar equiparados, concedendo novos direitos e responsabilidades aos ciclistas, o que veio equilibrar um pouco a diferença.

Agora passamos na ponte Luiz I de bicicleta com toda a naturalidade, usufruindo e partilhando das mais belas vistas panorâmicas sobre o Douro com pessoas que caminham a pé ou vão de Metro. Parece-me razoável que uma cidade com menos carros, melhores transportes públicos e mais bicicletas será sempre mais aceitável, pelas óbvias razões ecológicas, económicas e de planeamento urbano. Os carros são mais frequentemente associados à poluição do ar, mas um outro tipo de poluição do carro, muitas vezes esquecido, é a poluição sonora. Embora sejam necessários os carros para a economia e mobilidade, é incontestável que os que estão a pé ou pedalam uma bicicleta, têm a liberdade de enfatizar o valor das bicicletas na redução da poluição do ar e dos malefícios do congestionamento das cidades.

Usando uma bicicleta para o transporte permite a liberdade de parar em qualquer lugar, sem se preocupar com estacionamento, e tornar o ambiente urbano mais natural. Tal como nós, os animais gostam das coisas naturais, como o vento, o sol e a chuva, em estreita proximidade com os seres humanos, como demonstra aqui o jovem com os seus animais».


5 comentários:

  1. Trabalho a 25 kms da empresa. Não tenho transportes públicos e dado o declive: impossível bicicleta.

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  2. Há casos em que realmente é difícil. E no teu não é mera desculpa, pois sei que gostas de andar de bicicleta.

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  3. Compreendo Daniel. Já pensou na possibilidade de fazer o percurso casa/trabalho de bicicleta eléctrica. Conheço vários ciclistas urbanos do Porto que o fazem diariamente. Não há declive ou distância que os limite. As propostas e preços das bicicletas são cada vez mais atractivos.

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  4. Quem me dera poder usá-la todos os dias... Mas são 16 km para cada lado, em vias rápidas...

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  5. São excelente notícias, sem dúvida!
    E ainda bem :-)
    Só que eu estou tão mal habituado a circular num paraíso, onde todas as bicicletas têm prioridade e podem circular nos passeios, que se vou para outro sítio, mesmo aqui na Alemanha, ou Holanda, já não me sinto tão bem :-)
    Saudações!

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