No Jardim do Calém, Foz do Douro, Porto |
«Apesar de estarmos ainda bem atrás de outras sociedades europeias no que se refere ao uso da bicicleta, ver muitas pessoas que utilizam a bicicleta nas suas deslocações diárias passou a ser uma coisa rotineira, tanto aqui no Porto como em concelhos vizinhos, em Gaia e Matosinhos por exemplo. Há por cá muitos novos ciclistas, e ainda outros que já o eram mas que passaram a andar na cidade. Os ciclistas urbanos são em número cada vez maior. A sua presença alastra por todas as cidades portuguesas, mesmo nas mais sinuosas e inclinadas por colinas ou nas mais fustigadas pela pressão automobilística. Com as recentes alterações ao Código de Estrada, automobilistas e ciclistas passaram a estar equiparados, concedendo novos direitos e responsabilidades aos ciclistas, o que veio equilibrar um pouco a diferença.
Agora passamos na ponte Luiz I de bicicleta com toda a naturalidade, usufruindo e partilhando das mais belas vistas panorâmicas sobre o Douro com pessoas que caminham a pé ou vão de Metro. Parece-me razoável que uma cidade com menos carros, melhores transportes públicos e mais bicicletas será sempre mais aceitável, pelas óbvias razões ecológicas, económicas e de planeamento urbano. Os carros são mais frequentemente associados à poluição do ar, mas um outro tipo de poluição do carro, muitas vezes esquecido, é a poluição sonora. Embora sejam necessários os carros para a economia e mobilidade, é incontestável que os que estão a pé ou pedalam uma bicicleta, têm a liberdade de enfatizar o valor das bicicletas na redução da poluição do ar e dos malefícios do congestionamento das cidades.
Usando uma bicicleta para o transporte permite a liberdade de parar em qualquer lugar, sem se preocupar com estacionamento, e tornar o ambiente urbano mais natural. Tal como nós, os animais gostam das coisas naturais, como o vento, o sol e a chuva, em estreita proximidade com os seres humanos, como demonstra aqui o jovem com os seus animais».
Trabalho a 25 kms da empresa. Não tenho transportes públicos e dado o declive: impossível bicicleta.
ResponderEliminarHá casos em que realmente é difícil. E no teu não é mera desculpa, pois sei que gostas de andar de bicicleta.
ResponderEliminarCompreendo Daniel. Já pensou na possibilidade de fazer o percurso casa/trabalho de bicicleta eléctrica. Conheço vários ciclistas urbanos do Porto que o fazem diariamente. Não há declive ou distância que os limite. As propostas e preços das bicicletas são cada vez mais atractivos.
ResponderEliminarQuem me dera poder usá-la todos os dias... Mas são 16 km para cada lado, em vias rápidas...
ResponderEliminarSão excelente notícias, sem dúvida!
ResponderEliminarE ainda bem :-)
Só que eu estou tão mal habituado a circular num paraíso, onde todas as bicicletas têm prioridade e podem circular nos passeios, que se vou para outro sítio, mesmo aqui na Alemanha, ou Holanda, já não me sinto tão bem :-)
Saudações!