Foto de Fernando Tavares |
«Eu não tinha ninguém à minha espera.
Seria a única? Nunca o averiguei.
À medida que as pessoas se encontravam e iam ficando juntas, crescia o meu isolamento. Dei-me conta da minha solidão. Estivera presa, fora torturada, era agora libertada e ninguém em particular me aguardava em júbilo, recebendo-me e amparando-me no seu calor, no seu amor.
Nem pai, nem mãe.
Ninguém».
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