Nesta coletânea, cada um dos nove autores interpreta o
tema à sua maneira.
António Breda Carvalho conta-nos amores infelizes, com
a sua ironia habitual, em Este Caso Não O
Contarei Ao Custódio.
António Luiz Pacheco introduz-nos em certos costumes
da nossa província, em O Padre Bento.
Cláudia da Silva Tomazi dá conta d’O Barrete, uma eleição que servia de
base à formação de uma Vila, no Brasil colonial.
Cristina Torrão mostra-nos a tragédia por trás do
idílio rural, em Os Presuntos.
João J. A. Madeira foca a solidão e o desencanto
citadinos, em O Canto do Cisne.
José Cipriano Catarino retrata psicopatias integradas
no nosso quotidiano, em A Abafadora.
Luís Alves Milheiro coloca um citadino em confronto
com o mundo aldeão, em Despedidas À
Francesa Num Outro Portugal.
Maria do Rosário Pedreira ilustra como o tango é um “jogo”
de equilíbrios universal, em O Estranho
de Buenos Aires.
Pedro A. Sande leva-nos numa viagem alegórica em busca
da alma de um nosso desencantado poeta em, O
Meu Amigo Alma.
Como
já referi, estes autores têm em comum serem comentadores do blogue Horas Extraordinárias,
de Maria do Rosário Pedreira, que teve a gentileza de aceitar o nosso convite.
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