Publiquei este vídeo ontem à noite, no YouTube, Facebook e Instagram. Tem sido dos vídeos menos vistos de minha autoria. Penso que o tema é desconfortável demais. No Dia da Mulher, elogiam-se as capacidades e as características das mulheres, relembram-se as suas lutas, recorda-se o quanto há ainda para fazer. Tudo indubitavelmente importante. Estou, porém, convencida de que as mudanças apenas serão completas, quando o estatuto das prostitutas mudar também. As prostitutas são estigmatizadas, os seus clientes não. É preciso uma mudança de mentalidades. Enquanto os homens considerarem que é de seu direito comprar sexo, usando uma mulher como um produto, não pode haver igualdade.
Quando se fala de mulheres, ninguém se lembra delas. Apagam-se, como se não existissem. E, no entanto, são mulheres como as outras. Mulher é mulher. Seja a mãe mais considerada, seja a que vende o seu corpo.
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