Vinha desorientado, descendo uma canada, a vários quilómetros da casa mais próxima. Trazia as costelas à vista, em resultado da má nutrição, uma camada quase bíblica de sujidade e nenhuma coleira. Perguntámos a um lavrador que passava com a sua carrinha: nada, era cão perdido, seguramente abandonado por um caçador, como tantos outros a cada fim-de-semana que passa.
Gania sempre que nos afastávamos e, para que enfim nos deixasse dormir, tive de pôr-lhe por perto um rádio de pilhas com música de má qualidade, a tocar baixinho.
Esta história teve final feliz. Mas há tantas outras que não têm. Tanta gente sem coração.
Desejo as melhores felicidades ao Joel Neto e ao Melville!
Mesmo poucos, os finais felizes compensam...
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarPodes seguir a história do Melville no blog do Joel Neto ;)