«Mas o destino daquela noite ainda não estava completamente
determinado. As horas seriam intermináveis até à alba, porque o outro
borreguinho estava atravessado no corpo da mãe e precisava de mãos humanas e
experientes que o puxassem para a vida. Enquanto a Mocha tentava expurgar um
corpo que já não deveria pertencer ao seu útero morno, o Farrusco aproximava-se
da outra cria e tentava aquecê-la. A determinada altura sentiu inclusive que o
cordeirinho tateava o seu ventre à procura da teta materna».
In “Farrusco – um cão de gado transmontano”, de Isabel
Mateus
Ilustrações de Cristina Borges Rocha
Nós, os animais dotados de inteligência e raciocínio, poderíamos aprender imenso, em matéria de sentimentos, com os não racionias. Bastaria para isso que fiséssemos uso, um pouco mais de humildade.
ResponderEliminarÉ isso mesmo, meu amigo :)
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