Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

5 de setembro de 2016

Não há livros infantis maus

Well-meaning adults can easily destroy a child’s love of reading: stop them reading what they enjoy, or give them worthy-but-dull books that you like, the twenty- first-century equivalents of Victorian “improving” literature. You’ll wind up with a generation convinced that reading is uncool and, worse, unpleasant».

Estou inteiramente de acordo com o escritor Neil Gaiman. Ele considera não haver livros maus para a infância, as crianças devem ler aquilo de que gostam, caso contrário, podem criar aversão pela leitura.

Além disso, diz algo no qual já penso há muito tempo: A hackneyed, worn-out idea isn’t hackneyed and worn out to someone encountering it for the first time. Realmente, nunca entendi bem porque é  que os escritores e os ilustradores estão sempre à procura de novas formas de escrever e de ilustrar. Sim, claro que novas ideias são precisas, mas acho que se exagera. Uma coisa corriqueira e vista mil vezes por um adulto pode ser uma grande novidade para uma criança. Quando deparo com ideias originais, mas um pouco estranhas, embora notáveis do ponto de vista artístico, pergunto-me sempre se uma criança de três ou quatro anos, que ainda não viu muito do mundo, precisa de tanto vanguardismo. Certos projetos apenas agradam a adultos e servem para satisfazer o ego dos próprios criadores.

Por isso, mais uma vez concordo com Neil Gaiman, quando diz: It’s tosh. It’s snobbery and it’s foolishness, quando se desdenha de um livro infantil pelos motivos apontados.


Nota: as citações foram tiradas do artigo Why We Read and What Books Do for the Human Experience. E, já agora, cliquem e leiam o texto completo!


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