Continuando a tese de que Dom Dinis teria tido uma relação difícil
com Dona Isabel, um excerto do meu romance em que o rei se revela muito
amargurado:
Naquele
momento, Dinis odiou-a por ela o submeter ao que ele considerava
tirania. Isabel era uma tirana que o sujeitava às suas vontades e aos
seus caprichos. E a Dinis pouco importava que tais vontades e caprichos
adviessem da sua devoção e da sua espiritualidade. Recusando-se a
cumprir os seus deveres primordiais, a chamada rainha santa, a quem
ninguém se atrevia a pôr defeitos e cujas virtudes se exaltavam, cometia
afinal uma falta imperdoável!
Porque
lhe destinara Deus tal consorte? Por mais pecados que ele cometesse e
por mais defeitos que possuísse, achava o castigo descomunal. Ele, que
se impunha perante o reino, falhava com a própria consorte!
Isabel
nunca lhe obedecera, nem nunca se lhe submetera, mesmo quando lhe dera a
impressão de o fazer. Aquela rainha não acatava ordens de ninguém que
pertencesse a este mundo.
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