Enquanto
considerarmos o Mal como algo exterior a nós, uma espécie de personagem
invisível, que nos acompanha e nos faz cair em tentação, nada mudará para melhor. O Mal,
como o Bem, não existem independentes de nós. Eles estão dentro de nós. E,
tanto um, como o outro, são semeados durante a infância. Humilhações,
injustiças e violências fazem germinar o Mal. Amor, apoio e respeito fazem
germinar o Bem. Não nos desculpemos com forças exteriores que nos fazem cair em
tentação! Olhemos para dentro de nós e tenhamos a coragem de admitir que nem
tudo correu como deveria ter corrido. Aceitemos as nossas frustrações, os
nossos rancores, os nossos medos! Não culpemos, porém, os responsáveis, que
pensaram estar a fazer o seu melhor. Tenhamos antes a coragem de corrigir, mesmo
que, para isso, tenhamos de renegar aquilo que nos ensinaram! Enquanto
vivermos, é sempre tempo de nos modificarmos.
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