Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

27 de abril de 2011

Couscous com Cogumelos e Pimentos




Venho, enfim, falar mais pormenorizadamente da minha participação no blogue Comer Animais. Este blogue tem como inspiração o livro homónimo de Jonathan Safran Foer, que conseguiu convencer muitos americanos (até americanos!) dos malefícios do consumo desenfreado de carne, não só para a própria saúde, como para a do planeta. A produção de carne “em série”, além de não proporcionar aos animais uma vida com a dignidade que eles merecem (todos os seres vivos merecem dignidade, pela simples razão de existirem), é muito nociva para o meio ambiente.

Comer Animais pretende sensibilizar-nos para consumirmos menos carne e, se possível, fazermos um dia vegetariano por semana. Cá em casa, seguimos uma política parecida há alguns anos. O consumo de carne é reduzido ao mínimo. Já há muito que a banimos do pequeno-almoço, nada de fiambres, presuntos ou mortadelas; nas nossas refeições a dois, tento não gastar mais de 350 g de carne e fazemos, pelo menos, dois dias por semana livres dela. Confesso que, neste caso, recorremos muito ao peixe, que está também ameaçado e, hoje em dia, quando se fala de hábitos vegetarianos, isso inclui o dispensar de peixe.

E é verdade que se podem fazer pratos deliciosos sem carne, nem peixe. Há tempos, vi, no Comer Animais, uma receita de Couscous e pensei que a podia fazer mais ao meu gosto. O resultado foi Couscous com Cogumelos e Pimentos. Nós, que somos grandes apreciadores de cogumelos, achámos uma delícia, principalmente, devido aos shiitake, que são carnudos, aromáticos e saborosos. Se estiverem interessados na confecção da receita, é só clicar no link.


6 comentários:

  1. Ó não. Mais receitas destas....

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  2. Não sou um consumidor compulsivo de carne. Até aprecio mais o peixe mas, sofro de uma tremenda angústia... não gosto de vegetais.
    Pior ainda, porque os cultivo e não utilizo pesticidas nem fertilizantes.
    Favas, nem suporto o cheiro depois de cozinhadas, ervilhas, idem, pimentos, nabos, espargos, couve-flor, bróculos, beringelas etc, não fazem parte da minha alimentação, excepto a cebola, a cenoura, o tomate, o alho, desde que não os sinta ao mastigar.
    Mas faço um pão amravilhoso, no forno da lenha. Daquele pãozinho que à saída do forno, se come até só com pão.
    ;)

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  3. É a mesma, implume :P

    É uma pena Bartolomeu, mas também não convém forçar. O facto de não gostares desses vegetais pode ser um sinal de que o teu organismo não os aguenta muito bem. Eu, por exemplo, não gosto de pepino e, se me forço a comê-lo, sinto que tenho dificuldade em digeri-lo. O mesmo acontece com o pimento, mas, cozinhado, já não há problema. Também sinto uma leve reacção alérgica quando como maçãs e, em pequena, era muito alérgica ao tomate (cru).
    Uma boa solução para comer os vegetais que toleras, mas não gostas de mastigar, podem ser sopas bem passadas. Também uso esse truque com nabos e couves, por exemplo ;-)
    Quer dizer que cultivas os vegetais e não os consomes?

    Dispõe, António ;-)

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  4. Alguns consumo, por exemplo o tomate e as alfaces. A cebola e o alho, como disse, cozinhados. A batata e o feijão, sem problemas. As favas e ervilhas, come a família. Depois tenho as frutas várias, as nozes e as azeitonas.
    Por exemplo, ontem ao jantar deliciei-me com uns morangos de qualidade e sabor, excepcionais.
    Quando as figueiras estão no auge, faço pequenos-almoços de figos com pão... uma maravilha!
    ;)
    São os prazeres que o campo proporciona.

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