No Verão passado, o jornalista Pedro Rolo Duarte confessou comprar e ler revistas cor-de-rosa. Baseado na sua experiência, desenvolveu uma espécie de dicionário muito divertido, de que se seguem três exemplos:
A figura X afirma: “Estou disponível para o amor”. Isso é o mesmo que: “Por favor, alguém me pega?”. Ou: “Hello, não querem ser meus amigos no Facebook?”
A legenda da revista afirma que a figura X, “aos 42 anos, está em excelente forma física”. Tradução: ainda não é este ano que fazemos uma reportagem com ela no Ângelo Rebelo.
Ou... “Aos 47 anos, recuperou a sua auto-estima”. Tradução: foi ao Ângelo Rebelo.
Eu não sou grande consumidora dessas revistas e é verdade que limito a sua leitura às idas ao cabeleireiro, ou ao médico (por isso, só leio alemãs). Mas confesso que as acho interessantes. Por um lado, acho útil andarmos informados, seja sobre o que for. Aliás, como só leio alemãs, tenho sinceramente pena de, em Portugal, muitas vezes, não saber de quem se trata, quando as pessoas falam em fulana ou sicrano. Por outro, enriquecemos o nosso conhecimento da natureza humana. Gosto sempre de saber até onde as pessoas são capazes de ir, não só neste campo, como em todos os outros. Além disso, uma mulher deve acompanhar a moda.
E assim se prova que qualquer leitura pode ser instrutiva, tudo depende da maneira como a encaramos.
Esse mesmo jornalista tem hoje mais uma interessante crónica subordinada ao tema da rosa no seu blog:
ResponderEliminarhttp://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt/236161.html
Eu pelo-me por saber essas novidades, farto-me de rir com os "famosos" (muito famoso há em Portugal) mas só ao nível de ler no Jumbo ou assim, comprar, não, o dinheiro faz falta para outras coisas.
ResponderEliminar:)
Simão Gamito
Olha Cristina, eu, acompanho o Pedro Rolo Duarte, também leio revistas cor-de-rosa... aquelas que têm "palavras cruzadas".
ResponderEliminarHmmmm?
Sim... Palavras cruzadas, aquelas com os quadradinhos para colocarmos as letras.
;)