O escritor brasileiro Rubens Figueiredo, vencedor do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2011, diz não ser movido apenas pela palavra. "Eu só começo a escrever quando tenho alguma coisa para dizer". Além disso, o livro vencedor, "Passageiro do Fim do Dia", não tem a pretensão de buscar coisas "grandiosas" ou "definitivas".
Ainda bem que há escritores que pensam assim e que ganham prémios. Eu, pelo menos, não tenho paciência para escritas pomposas que não me dizem nada, prefiro uma linguagem simples, que torne os sentimentos palpáveis, sem pretender dar soluções, ou ser definitiva.
Numa outra entrevista, Rubens Figueiredo afirma que quis abordar a questão da desigualdade social e da dificuldade de vermos os outros como iguais a nós mesmos.
Penso que são razões suficientes para se comprar este livro, eu, pelo menos, fiquei muito curiosa.
Rubens Figueiredo diz, ainda, escrever "só nas horas vagas". Mas... Quem não o faz? Quantos escritores se podem dar ao luxo de se dedicarem apenas à escrita?
Via Blogtailors
Completamente de acordo!
ResponderEliminarEu não escrevo nada aqui hoje porque não tenho nada para dizer. E se alguém achar que está a ler isto, só pode estar enganado, mais nada!
ResponderEliminarJuro!
Simão Gamito
Todos temos alguma coisa para dizer. Se assim não fosse significaria que a nossa vida não tinha qualquer sentido. O certo é que nem todos têm capacidades de expressar - no papel, na internet ou qualquer outro meio - aquilo que querem contar e quando tentam faze-lo não sai nada de especial. Como diz o meu formador de Escrita Criativa - Pedro Chagas - todos somos escreventes; embora uns desenvolvam mais - até à demência (?) - a escrita e por isso se tornem nos génios literários.
ResponderEliminarEu também desejaria escrever até à demencia; mas não sei se os outros teriam paciência para ler o que escrevo...
Manuel de Sousa
manueldesousa.blogs.sapo.pt
Todos temos alguma coisa para dizer. Se assim não fosse significaria que a nossa vida não tinha qualquer sentido. O certo é que nem todos têm capacidades de expressar - no papel, na internet ou qualquer outro meio - aquilo que querem contar e quando tentam faze-lo não sai nada de especial. Como diz o meu formador de Escrita Criativa - Pedro Chagas - todos somos escreventes; embora uns desenvolvam mais - até à demência (?) - a escrita e por isso se tornem nos génios literários.
ResponderEliminarEu também desejaria escrever até à demencia; mas não sei se os outros teriam paciência para ler o que escrevo...
Manuel de Sousa
manueldesousa.blogs.sapo.pt
Concordo que todos temos alguma coisa para dizer e que alguns não adquirem capacidade de expressar aquilo que querem contar. Mas também há gente que, quando acha que tem de dizer alguma coisa, põe-se a debitar banalidades, achando que é isso que tem de ser dito.
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