Um pai que, em casa, só sabe berrar; uma mãe
sobrecarregada com as tarefas caseiras e profissionais – assim se caracteriza,
no jornal católico alemão KirchenZeitung,
o ambiente familiar de um jovem alemão de dezasseis anos que se juntou aos
islamitas radicais na Síria. Sem orientação na vida nem aproveitamento
escolar, deparou-se-lhe, num intervalo das aulas, um pregador islâmico que lhe
deu apoio e autoestima.
Sem uma base de confiança, carinho e
orientação, os valores caem em saco roto. Os pais não têm tempo para
acompanharem os filhos, lhes ouvirem os problemas e lhes tirarem as dúvidas. Só
encontram espaço para lhes berrar, pregando valores que eles próprios
constantemente atropelam, não servindo de ponto de referência. A juventude à
deriva encontra, nos islamitas, um ouvido atento 24 horas por dia, apoio em
caso de problemas com a polícia e a justiça, além de darem aos jovens um papel a cumprir, o que
lhes confere importância e autoestima.
Estamos a perder os nossos filhos! E a culpa
não é apenas da sociedade e da tão propagada «falta de valores»…
Cristinamiga
ResponderEliminarE não é que estás cheia de razão? Poizé, estás mesmo.
Abomino o tal auto-proclamado "Estado Islâmico"! Corja de assassinos, violadores de mulheres, carrascos de quem não fez nada de mal, mas que essa escória diz que sim, que fizeram...
As famílias... Que são hoje as famílias? É tema para muitas páginas, muitas. Mas se os jovens se deixam levar nas cantigas que lhes cantam, algo está mal, não num reino qualquer - mas no Mundo. Por isso todos temos, sublinho todos que labutar para o mudar; ou pelo menos, para tentar.
Qjs
Deserto, grande vazio n'alma (deles).
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