São
a novidade no panorama partidário alemão. No início, ninguém os levou a sério,
pois formaram-se tendo, como único objetivo, a liberdade total na internet:
tudo deve poder ser copiado, transferido e partilhado. Quando, em 2011,
conseguiram lugares no parlamento regional de Berlim, muita gente se perguntou
como é que um partido com tão pouca consistência e, praticamente, sem
organização, podia ir tão longe.
Os
próprios Piratas se surpreenderam e
tentaram desenvolver algo que se parecesse com um programa. À liberdade total
na net, juntaram, por exemplo, a legalização de todas as drogas e transportes
públicos gratuitos. Como, porém, ainda lhes falta consistência, no seu site, qualquer pessoa, mesmo anónimos,
pode dar ideias, colaborando no aperfeiçoamento do partido.
A falta de alicerces não impediu que, entretanto, conseguissem
votações entre os 7% e o 9% noutras eleições regionais, que lhes proporcionaram
lugares parlamentares em mais três Länder:
Renânia do Norte-Vestefália, Saarland e Schleswig-Holstein.
Sinais
dos tempos? Os Piratas vão-se organizando internacionalmente, também em
Portugal existe o Movimento Partido Pirata Português, à procura das 7.500 assinaturas necessárias para a
fundação oficial do partido, o PPP.
Qualquer
dia, somos todos piratas…
Olha, eu acho que aderia.
ResponderEliminarProvávelmente, é esse o futuro da humanidade, Cristina; a pirataria.
ResponderEliminarOu seja, passarmos a piratear-nos uns aos outros, sem que haja retaliações por isso.
Talvez uma forma inovadora e... quem sabe, equilibrada de tornar a sociedade viável. Uma forma de troca, sem lucro. Uma coisa na base do: eu parateio-te, tu pirateias-me eles pirateiam-nos, nós pirateamo-los... e por aí fora.
;)))
Mas este mundo não está já cheio de partidos políticos com piratas a bordo?!
ResponderEliminarBem, estes, pelo menos, não tentam disfarçar... ;)
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