Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

23 de abril de 2014

Nem sempre o que é rejeitado é mau

Vítor Gonçalves, o responsável pela nova chancela digital Coolbooks, grupo Porto Editora, confirma que os editores pensam duas, cinco, ou dez vezes, antes de apostarem numa edição em papel. Entre outras possibilidades, a Coolbooks poderá aproveitar algo das «dezenas de originais que a Porto Editora recebe semanalmente», alguns deles, «com bastante qualidade», mas cuja edição em papel seria arriscada.

Aqui se confirma que nem sempre o que é bom é publicado, simplesmente porque o risco num nome desconhecido é enorme. Contudo, quem recebe uma recusa, fica convencido de que o seu original não valia o papel em que foi imprimido. E, mais uma vez, se constata que o importante é não desistir, quando acreditamos em nós e nas nossas capacidades.

Mas que é difícil erguermo-nos à quinta, décima, ou vigésima pancada, lá isso é...

Já agora, e como não podia deixar de ser, a Coolbooks está recetiva a originais.


6 comentários:

Bartolomeu disse...

É a triste realidade do nosso panorama editorial literário, cuja, compreendemos bem; se por um lado é inequivocamente arriscado para uma editora publicar a escrita de um desconhecido/a, para o escritor que pretende dar a conhecer a qualidade daquilo que é capaz de escrever, a rejeição, causa a desmotivação. Por outro lado ainda, somos poucos ainda a possuir o gosto pela leitura e somos menos a possuir o gosto, o tempo e o dinheiro disponíveis para o fazer. E olha que os livros estão bem caros. A semana passada comprei na Bertrand um livreco que, por não ter os óculos comigo me pareceu uma coisa e depois, em casa, revelou-se outra completamente diferente, e me custou a módica quantia de €25. Quando é que se pagava 5.000$00 por um livro, há escassos anos? No tempo do escudo! Quando se estava a adquirir uma obra!

Cristina Torrão disse...

Não há dúvida de que os livros são caros em Portugal. O que, para mim, é um mistério, porque os ordenados (também, presumo, o dos funcionários das editoras) são baixos.

Bartolomeu disse...

Vais ver que o preço das tintas é que é exorbitante...

Cristina Torrão disse...

:D
Dessa ainda não me tinha lembrado.

Vespinha disse...

Tenta, não perdes nada...

Cristina Torrão disse...

Eu sei, Vespinha :)
Na verdade, nem me posso queixar, a Virgínia vai apostar em mim. Veremos no que dá ;)