«A imagem que temos da infância é muito idealizada, porque não recordamos mesmo tudo, idealizamos. É por isso que existe tanto saudosismo em relação à infância: só lembramos a parte boa».
(palavras de Gabriela Ruivo Trindade, vencedora do Prémio LeYa 2013, nesta entrevista)
Ou seja: "bagatelizamos" a parte menos boa, ou má. Esta técnica tem, porém, a desvantagem de deixar uma parte de nós eternamente na penumbra. Nós somos o nosso passado, todo o passado. É por isso que, em vez de vivermos, fingimos que vivemos.
Aceitar que a infância não foi tão feliz como idealizamos é doloroso. Mas só juntando e admitindo as duas partes aprendemos a conhecermo-nos e a aceitarmo-nos.
Debe de ser por isso calguém salembrou dinventare a terapia regressiva... penso eu de que...
ResponderEliminarPode ajudar, conheço casos...
ResponderEliminarTenho muitas memórias boas, mas consigo encontrar também facilmente as más...
ResponderEliminarEu também, Vespinha. Considero importante, não para acusar, mas para aprender a aceitar todos os momentos da nossa vida.
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