Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

27 de abril de 2014

O Paraíso da infância

«A imagem que temos da infância é muito idealizada, porque não recordamos mesmo tudo, idealizamos. É por isso que existe tanto saudosismo em relação à infância: só lembramos a parte boa».

(palavras de Gabriela Ruivo Trindade, vencedora do Prémio LeYa 2013, nesta entrevista)

Ou seja: "bagatelizamos" a parte menos boa, ou má. Esta técnica tem, porém, a desvantagem de deixar uma parte de nós eternamente na penumbra. Nós somos o nosso passado, todo o passado. É por isso que, em vez de vivermos, fingimos que vivemos.

Aceitar que a infância não foi tão feliz como idealizamos é doloroso. Mas só juntando e admitindo as duas partes aprendemos a conhecermo-nos e a aceitarmo-nos.


4 comentários:

Bartolomeu disse...

Debe de ser por isso calguém salembrou dinventare a terapia regressiva... penso eu de que...

Cristina Torrão disse...

Pode ajudar, conheço casos...

Vespinha disse...

Tenho muitas memórias boas, mas consigo encontrar também facilmente as más...

Cristina Torrão disse...

Eu também, Vespinha. Considero importante, não para acusar, mas para aprender a aceitar todos os momentos da nossa vida.