© Horst Neumann |
Não acredito na Humanidade. Penso que acabará por se
destruir a si própria, assim como o planeta onde vive.
Não há, porém, dúvida de
que há seres humanos fantásticos.
O filho de uma antiga colega de liceu, reencontrada no
Facebook, adoeceu com leucemia e
precisou de um transplante de medula. Todos sabemos que é difícil encontrar um
dador compatível e a família do jovem iniciou uma campanha naquela rede social.
Soube, agora, que ele já fez o transplante. E este jovem, que acabou de entrar
na Faculdade, pode enfim encarar o futuro com o otimismo próprio da idade.
Não nos devemos esquecer, porém, de alguém que,
voluntariamente, se sujeitou a uma operação, para doar parte da sua medula e salvar
uma vida. Esse alguém deve ser uma pessoa muito feliz, porque a generosidade
faz feliz. Já a maldade, pelo contrário, pode proporcionar alguma satisfação
momentânea, mas, a médio e longo prazo, deixa a pessoa extremamente infeliz e
vazia.
Por isso, me pergunto: as pessoas que insistem em
desejar e exercer o mal não se acham dignas de ser felizes?