Apesar de ser uma ideia utópica (mas o que seria de nós sem a utopia?), aqui vai: e que tal se os diversos integrantes do meio editorial pagassem o que é devido? Tal como está, o setor caminha para o abismo, porque ninguém paga a ninguém: as editoras não pagam à gráfica, as distribuidoras não pagam às editoras, as livrarias, por seu turno, não pagam a ninguém… Já para não falar do autor, coitado, que, na ótica destes ilustres promotores da cultura, já se deve dar por satisfeito com a publicação.
São palavras de Sérgio Almeida, jornalista da secção cultural do Jornal de Notícias, em entrevista ao Blogtailors.
Andei eu aqui a queixar-me e, afinal, isto toca a todos (ou quase todos). Bem, eu também desconfiava, como o disse lá, num comentário.
E, na mesma entrevista, Sérgio Almeida acaba por desmistificar o negócio dos livros numa frase:
Talvez seja defeito meu, mas gostaria de acreditar que os livros não são apenas bens económicos mas também culturais.
É mesmo defeito dele...
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