Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

18 de maio de 2013

Acordo ou não Acordo?

Quem por aqui passa, sabe que adotei o Acordo Ortográfico há bastante tempo. Não é por gostar dele, na verdade, não gosto, nem deixo de gostar, mas, na minha opinião, a língua (falada e escrita) é um meio de comunicação, cujas regras são suscetíveis de serem mudadas (dentro de certos limites, claro). Encontro-me naquela posição ambígua de, não sendo contra o Acordo, também não sou a favor.

Para uns, serei acomodada, para outros, insensível. Que seja! Mas há quem não o seja. O jornalista Pedro Correia, por exemplo, conhecido blogger do Delito de Opinião (entre outros) e que teve a amabilidade de me incluir na equipa do És a Nossa Fé.

O Pedro, conhecido opositor do Acordo, publicou agora o livro Vogais e consoantes politicamente incorrectas do acordo ortográfico, inserido na coleção «Politicamente Incorrectos», da editora Guerra & Paz.


Neste livro, Pedro Correia, numa prosa clara e directa, investiga e expõe, de forma rigorosa, todo o processo político de fabricação do Acordo e mostra-nos os seus clamorosos erros técnicos.

O livro já está à venda, mas a apresentação oficial vai ter lugar a 21 de Maio, na livraria Bertrand do Picoas Plaza (Lisboa), a partir das 18.30.

Dou os meus parabéns ao Pedro e desejo-lhe toda a sorte do mundo!


6 comentários:

  1. Muito obrigado, Cristina. Com todas as vogais e consoantes.
    PC

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  2. Pessoalmente também discordo do acordo, pelos mesmos motivos da fabricação política que o motivaram.
    Relativamente à sua observação, estou em vantagem, relativamente a ti, Cristina.
    É que, como sou analfabeto, ninguem me pode exigir que o adopte ou rejeite.
    ;)

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  3. Tu, analfabeto?
    Bem, depende do sentido que lhe quisermos dar ;)

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  4. Confesso que a minha posição em relação ao acordo é coincidente com a tua, sinceramente, não me aquece nem me arrefece.
    No entanto sou daqueles que pensam que uma lingua ou idioma, tem de evoluir, pois só assim sobrevive e se fortalece.

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  5. Sim, não há dúvida de que uma língua evolui. Se pudéssemos regressar à Idade Média portuguesa, não entendíamos nada do que as pessoas falariam à nossa volta.

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