Viver em meios rurais já não é o que era. Numa reportagem da revista Visão (Nº 1175) sobre a obesidade infantil, pode ler-se o seguinte:
«O problema é mais acentuado no meio rural, onde vivem os rapazes e as raparigas entre os 13 e os 16 anos que menos se mexem. Apesar dos espaços em liberdade, durante o ano letivo os miúdos dos meios rurais passam mais tempo a ver televisão do que os das cidades, que têm uma maior oferta de atividades extra curriculares, como o desporto ou a música, concluiu um estudo da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra».
Os tempos mudam e os hábitos também. Nos meios rurais, já pouca gente se dedica à agricultura. Os pais saem de manhã para os empregos, tal como na cidade, e os filhos ficam sozinhos, sem alternativas aos ecrãs (sejam televisivos, ou outros). Enquanto acreditarmos, porém, que a vida no campo é mais saudável e convida mais ao movimento, ignoramos o que realmente se passa.
Libertarmo-nos de crenças antigas, encarando a realidade, é meio caminho andado para a resolução de problemas.
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