- Estás a ver? - dizia Branca, esticando o braço através da janela, em direcção ao rio. - Foi por aquela ponte que viemos.
- Eu sei - replicou o pequeno Dinis. - Lembro-me bem das duas torres. Mas diz-me: achas mesmo que este é o nosso Tejo?
Branca riu-se, mostrando os grandes incisivos que cresciam na falha provocada pela queda dos dentes de leite:
- Que pergunta! Claro que é o mesmo.
- Mas o nosso Tejo lá em Lisboa é tão largo… - Dinis, que tinha apenas cinco anos, saltou do banco em que os dois irmãos se tinham encarrapitado para chegarem à janela, e abrindo os braços, bradou: - É largo, muito mais largo do que…
- Mas que é isso Dinis? - lançou a mãe severa. - Já te disse que falasses baixo. E um príncipe não faz desses gestos exagerados. Anda, senta-te ao pé de mim! Tu também, Branca!
As duas crianças obedeceram, embora Dinis achasse injusto que a mãe não repreendesse o irmão mais novo, Afonso, que insistia em contar em voz alta as oito velas que se encontravam no candelabro de ferro de pé alto. Afonso nem sabia contar!
Os espanhóis sempre quiseram ficar com o que é nosso...
ResponderEliminarOu nós (salvo seja) sempre quisemos ficar com o que também era deles e integrávamos?
ResponderEliminarEncontrei seu blog no meu amigo de POrtugal vim conhecer você já estou lhe seguindo convido a conhecer e seguir o meu .
ResponderEliminarUm feliz final de semana beijos no coração,Evanir.
Fico contente que te tenha agradado, fallorca :)
ResponderEliminarSabias que agradava :)
ResponderEliminarUm dia, essa Toledo não me escapa...
ResponderEliminarVale a pena, Dylan, embora seja muito turística. Mas é uma atmosfera especial. Espero que goste de andar a pé. Apesar das ruas íngremes, é essa a melhor maneira de apreciar a cidade medieval. E leve dinheiro, uma pessoa perde-se. Também os comes e bebes são caros.
ResponderEliminarHaverá aqui mais posts sobre Toledo ;)