Graças à máquina de busca do Google, deparei com uma opinião sobre o meu livro A Cruz de Esmeraldas, de que não tinha conhecimento, embora date do passado 6 de Dezembro. Na verdade, tenho desprezado um pouco este meu pequeno romance. E, no entanto, foi o primeiro que publiquei.
A ideia surgiu-me quando ainda escrevia o Afonso Henriques, pois a Conquista de Lisboa, só por si, é um tema com muito potencial. E, para não cismar nas recusas que recebia, meti mãos à obra.
Intitulei-o, inicialmente, A Moura e o Cruzado. E acabei por o enviar para um Concurso Literário, com o nome sugestivo de "O meu 1º Best-Seller", levado a cabo pelos hipermercados Modelo/Continente, em parceria com a editora Asa, que ainda não pertencia à Leya. Parecia-me que A Moura e o Cruzado seria mais indicado para aquele tipo de concurso, por ser mais pequeno e menos ambicioso do que o Afonso Henriques.
Estávamos em fins de 2006. E, em 16 Julho de 2007, o dia do meu aniversário (é verdade!), recebi um telefonema a dizer que tinha ganho o concurso e que o livro ia ser publicado!
Não me vou alargar a explicar como fui, depois, parar à Ésquilo e porque é que se mudou o título. O certo é que a Joana Dias, do blogue Páginas com Memória, o leu e deu a sua opinião, da qual transcrevo um extracto:
O livro prendeu-me da primeira à ultima página, sem tempos mortos, transportando-me numa viagem no tempo inesquecível que daqui a pouco tempo vou querer repetir com uma nova leitura ao livro. E são poucos os livros que me levam a lê-los uma segunda vez.
Obrigada à Joana Dias!
Bem! Isso sim é uma crítica positiva.
ResponderEliminarDepois do D.Dinis, estou no D.Afonso Henriques.
ResponderEliminarEspero que goste, Tiago :)
ResponderEliminarBoa leitura. Estou também a ler o D. Afonso.
ResponderEliminarOs livros são para mim um mistério.
ResponderEliminarTalvez porque os vejo como pessoas.
Tenho livros em casa, ha anos, que adquiri porque me seduziram na banca da livraria, ou porque alguma crítica acerca do mesmo, me levaram a isso, mas que ainda não li.
E o porquê desta situação, prende-se com algo inexplicável, algo que me parece até, de certa forma místico.
Isto porque, depois de chegar a casa, coloco o livro que comprei, em cima da mezinha da sala, mesmo em frente ao sofá onde habitualmente me sento, e ali o deixo, até ao momento em que sinto o impulso de o ler.
Ao mesmo tempo, em cima de outras duas mezinhas que estão de cada lado do mesmo sofá, coabitam cerca de duas dezenas de outros companheiros de leitura. Uns já lidos, outros começados a ler e outros em processo de leitura.
Tudo isto causa algum desagrado à minha mulher e alguma confusão aos meus amigos, mais ainda quando percebem que por vezes, leio em simultâneo, 2, 3, 4 ou até 5 livros.
Perguntam-me como é que é possível concentrar-me nos diferentes
argumentos e enredos de cada um?!
Simples, respondo-lhes; não somos capazes de manter uma conversa com diferentes pessoas em simultâneo e não vamos saltando de assunto em assunto? Então?! O importante é que os temas de conversa e os participantes nos prendam a atenção, e nos sejam simpáticos.
Sim, os livros podem ser como pessoas, na medida em que cada um estabelece a sua própria relação com eles.
ResponderEliminarTambém leio mais do um livro ao mesmo tempo, normalmente, dois, sendo um de ficção e outro histórico (não-ficção). Vários de ficção ao mesmo tempo talvez me confundissem, não sei, acho que nunca experimentei :)