Ninguém
a importunava, nas suas deambulações pela serra, não via vivalma. Mas algo a
começou a mortificar mais do que tudo: o ócio. Nada tinha para fazer, só os
pensamentos a atormentá-la. Às vezes, tinha a sensação de estar a viver algo de
irreal. E começou a assustá-la uma incapacidade, em certos momentos, para
distinguir o sonho da realidade. Concentrava todo o seu sentido e todas as
esperanças no sábado, quando veria o seu amante, que seria, sobretudo, uma
pessoa com quem falar, lembrando-lhe que ainda era gente.
Podia aproveitar tanto tempo livre, e o facto de estar no campo, para estudar botânica e dedicar-se à recolha de ervas medicinais, com o fim de se estabelecer como ervanária... ou bruxa... ouassim...
ResponderEliminarEstamos numa época de novas oportunidades, ha que ter olho para o negócio...
;)))
Quem sabe... ;)
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