Ele, um pouco mais novo, habituou-se a ver na irmã alguém que tomava
conta dele e lhe ensinava coisas, mas também alguém que lhe satisfazia caprichos e que não se
zangava, quando ele lhe pregava partidas (algumas, cruéis). O contrário não se verificava. Foi assim que os pais quiseram. E ela, obediente, sujeitava-se.
Em adulto, ele parece não precisar de quem tome conta dele e lhe
ensine coisas. Continua a pregar partidas, mas a outros, assim como procura outros que lhe
satisfaçam os caprichos.
Deixou de precisar da irmã. E descartou-a.
Deixou de precisar da irmã. E descartou-a.
Nota: este texto foi-me inspirado por esta pergunta da Alice Alfazema.
Sem comentários:
Enviar um comentário