É com muita satisfação e, sim, também orgulho que chamo a atenção para a opinião da Paula, uma das participantes no blogue Destante e que tem igualmente o seu próprio, ...viajar pela leitura.... Talvez não haja nada melhor para um/a escritor/a do que constatar que o/a leitor/a entendeu exactamente aquilo que se pretendia transmitir. Pelo menos, é assim que eu vejo as coisas. Quando escrevo, não o faço só para mim, gosto de partilhar a minha visão daquilo que observo, vivo, leio e pesquiso.
Aqui, algumas passagens da opinião da Paula, publicada nos dois blogues mencionados:
A interpretação do amor entre Dinis e Isabel é conseguida de forma brilhante por Cristina Torrão (...) Dinis, um homem apaixonado mas que nunca conseguiu adequar o seu carácter à santidade da esposa (...) era um homem que gostava dos prazeres mundanos. Mas isso não o impediu de nutrir, até à hora da morte uma enorme paixão pela sua rainha, que ele admirava acima de tudo.
A rainha D. Isabel é apresentada neste livro de forma encantadora: é enternecedor o amor que ela sentia pelo povo, desde o momento em que chegou a Portugal, com apenas 12 anos.
Na parte final do seu reinado, D. Dinis confronta-se com o limite precário entre a autoridade e a arrogância. Exagerando no seu papel de justiceiro, o Rei vê-se confrontado com a oposição do próprio herdeiro do trono, dando ao livro um final verdadeiramente emocionante.
Um romance histórico de excelente qualidade literária, a merecer maior divulgação.
Apoiado. Estou a meio do livro e está muito bom.
ResponderEliminarObrigada. É bom ouvir a opinião de um homem, até agora, tem havido uma maioria de leitoras e todos sabemos que as mulheres "lêem diferente" dos homens :)
ResponderEliminarSua babada... ;)
ResponderEliminar"As mulheres lêem diferentes dos homens", sentem diferente dos homens...ainda bem que é assim.
ResponderEliminarDos trechos que li por aqui fiquei fã do D. Dinis que nos deixou um dos bens mais preciosos que temos na nossa natureza. O pinhal de Leiria.
Sim, ele preocupou-se com a destruição das florestas, que constituía um problema, na altura, devido à expansão das terras agrícolas e ao uso desmesurado da madeira. Os desastres ecológicos não surgiram apenas no nosso tempo.
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